Dólar é cotado abaixo dos R$ 3,50

Ibovespa ignora cenário internacional e opera em alta

Com a enxurrada de notícias do ambiente corporativo, o Ibovespa ignora a indefinição das bolsas internacionais e opera em terreno positivo nesta quinta-feira.

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Diante da ausência de novidades no ambiente político, ações da Vale e de siderúrgicas ajudam a sustentar o Índice Bovespa. O revés dos papéis de bancos e da Natura, porém, impede que os ganhos sejam mais expressivos.

Por volta de 13h10, o Ibovespa subia 0,59%, aos 54.823 pontos. Os papéis da Vale (VALE5) avançavam 5,95%, enquanto os da CSN (CSNA3), da Usiminas (USIM5) e da Gerdau (GGBR4) ganhavam 5,09%, 3,10% e 1,73%, respectivamente. No mesmo sentido, a Lojas Renner (LREN3) e a Pão de Açúcar (PCAR4) registravam alta de 1,26% e 1,23%, nesta ordem.

O mercado também sofre pressão negativa da cena externa em meio à frustração pela ausência de novos estímulos monetários.

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O banco central do Japão decidiu não expandir o afrouxamento monetário, contrariando as expectativas do mercado diante da demanda global fraca, o iene forte e a fraqueza do consumo ameaçando afetar a frágil recuperação econômica.

Há pouco foi divulgado pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos que a atividade econômica dos EUA cresceu 0,5% no primeiro trimestre, em dados anualizados, de acordo com leitura prévia do indicador. O PIB (Produto Interno Bruto) ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa alta de 0,9%. No quarto trimestre, o PIB cresceu 1,4% ante o trimestre anterior.

No cenário político, destaque para as articulações envolvendo o provável governo Michel Temer. Duas das principais lideranças do PSDB tiraram a quinta-feira para tentar debelar um dos últimos — porém dos mais significativos — focos de resistência ao novo governo dentro do ninho tucano: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Neste contexto, o dólar à vista tinha queda de 1,23%, cotado a R$ 3,4831. O Banco Central não anunciou ainda – pelo quarto pregão seguido – nenhum leilão de swap reverso – equivalente a uma compra futura de dólares.

*Com informações de O Financista.

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