Roberto Westenberger deixa comando da Susep

Presidente do Sincor-GO é o mais cotado para o cargo

Diversas fontes dos bastidores do mercado de seguros dão conta que Roberto Westenberger deve deixar o cargo de superintendente da Superintendência de Seguros Privados, a Susep. Não é a primeira vez que a informação movimenta os principais players do setor.

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Muitos atribuem a queda às declarações dadas por Westenberger na CPI do Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). Especialistas acreditam que o superintendente não obteve um bom desempenho ao responder os questionamentos de deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito. Você pode assistir a sessão deliberativa na íntegra para tirar suas próprias conclusões.

Roberto Westenberger acumulou conquistas significativas para a categoria. Em sua gestão, foram implementadas as novas regras para o Seguro Viagem e ainda consta em consulta pública as mudanças que podem, finalmente, tirar o Seguro Popular de Automóveis do papel. A nomeação de um novo superintendente deve ser confirmada nos próximos dias, em publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Nosso editor-chefe confirmou a informação em sua conta oficial no microblog Twitter:

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Ainda esta semana, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF/RJ) ajuizou uma ação civil pública contra a Susep por omissão na regulamentação e fiscalização do mercado de seguros privados. O MPF pede que a Justiça obrigue a Susep a suspender a venda de seguros que caracterizem remuneração excessiva do representante de seguros, além de estabelecer critérios mais transparentes e objetivos, alertando sobre a venda de seguros que possam lesar o consumidor. Segundo levantamento, a remuneração cobrada por lojistas para intermediar a comercialização de planos atingiam montantes seis vezes superiores ao valor do seguro, encarecendo o prêmio total da apólice e resultando em lesão ao consumidor.

“Embora o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), através da Resolução 297/2013, tenha atribuído à autarquia a fiscalização da remuneração do representante de seguros, a fim de evitar abusos contra o consumidor, tal autarquia não vem atuando neste sentido, de forma que a presente ação objetiva garantir a regular atuação da Susep em defesa dos consumidores”, esclarece Claudio Gheventer, procurador da República autor da ação civil pública.

Joaquim Mendanha, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Goiás (Sincor-GO), é o nome mais cotado para o cargo. Mendanha é corretor profissional de seguros há mais de 25 anos.

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