Seguradores acreditam no futuro da corretagem no Brasil
Lideranças debateram sobre o tema em palestra do XVII Conec
Os corretores de seguros lotaram o auditório principal do 17º Conec na manhã da quinta-feira (07) para escutar Edson Luis Franco da
Zurich Seguros, Fabio Luchetti da Porto Seguro, Francisco Vidigal Filho da Sompo Seguros, Gabriel Portella da SulAmérica, José Adalberto Ferrada da Tokio Marine, Marcos Eduardo Ferreira do Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE, Pérez Jaime da Allianz e Randal Zanetti da Bradesco Seguros, falaram sobre o futuro da corretagem de seguros no Brasil.
Foi unanimidade que o ramo é promissor. “Eu acredito no seguro, no Brasil, no desenvolvimento deste mercado”, afirmou Portella. “O corretor de seguros e a intermediação que promove fortalecerão cada vez mais o ramo com as novas tecnologias e novos consumidores”, disse Edson Franco.
Os executivos não se esquivaram em dizer que o mercado brasileiro ainda precisa se modernizar em alguns aspectos e que estes detalhes devem ser encarados de frente. Para Fábio Luchetti, as seguradoras têm atuado bastante no tema que envolve vários aspectos políticos e jurídicos. “Particularmente, acho que poderíamos fazer mais em relação a esse assunto”, opinou.
Muitas dessas iniciativas, garante o diretor presidente da Zurich Brasil, ocorrem pela recusa de algumas companhias em aceitar determinados nichos. “O que podemos fazer juntos? Acho que o mercado no Brasil tem que se modernizar. Existem alguns problemas que temos que atacar de frente. Vamos empurrando com a barriga determinados pontos e o próprio mercado começa a criar suas próprias soluções”, avaliou. Para ele, este é um tema que depende muito do órgão regulador, porque é quem assegura a assimetria de competitividade. “Mas acho que também temos que olhar para dentro de casa e ver o que estamos fazendo e poderíamos fazer diferente”, recomendou Franco.
“Quando a gente fala de cooperativa é algo ilegal, à margem da legalidade. Tem que combater”, defendeu Ferrara. “O corretor de seguros tem futuro. Podem existir novas formas de procurar seguros, mas o corretor sempre vai ter espaço. Nós acreditamos muito neste mercado”, destacou Vidigal Filho.