Não adianta chorar pelo seguro não contratado

Leitura do contrato da apólice e a pesquisa da seguradora podem evitar surpresas negativas

Adquirir um bem e de repente perdê-lo por um imprevisto, seja por evento da natureza ou humano – nos casos de roubo ou furto -, não é algo que possamos controlar ou evitar que aconteça. Grades nas portas e janelas de uma residência inibem o roubo, mas não garantem a proteção. Câmeras de vigilância ou até mesmo segurança 24 horas não são capazes de garantir que esse bem será 100% protegido.

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Entretanto, existe uma alternativa que irá fazê-lo recuperar esse bem: o seguro, que nasceu da necessidade do homem em controlar o risco, e com isso evitar essas perdas e danos com um impacto menor no orçamento financeiro familiar.

A proteção oferecida por uma apólice de seguro estende-se sobre eventos muitas vezes inevitáveis, como os climáticos e as situações geradas por ações de terceiros (como acidentes, por exemplo).

O proponente precisa saber se a cobertura contratada é suficiente para amparar o risco, e ainda, conhecer o profissional que o está atendendo nessa consultoria. Mas como fazer para não ser enganado ou contratar uma apólice “caixinha de surpresas” com franquias altas, ou sem as coberturas e assistências necessárias?

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Antes de qualquer coisa, faça uma pesquisa de mercado e levante informações sobre o corretor, bem como sobre a seguradora por ele apresentada. Todo documento deve ser lido atentamente e questionado ao primeiro sinal de dúvida ou estranheza. Nenhuma pergunta é “boba”, nenhuma dúvida deve ser ignorada e o corretor deverá ter o conhecimento necessário para orientá-lo.

O contratante da apólice de seguro também tem responsabilidades sobre as informações que são fornecidas ao corretor. Tudo o que contempla o enquadramento do risco deve ser fornecido com clareza, pois um dado errado ou omitido poderá levar a uma negativa de indenização.

Existem três categorias de seguros: para pessoas; de bens; e de Responsabilidade Civil. Dentro de cada categoria, há ainda a divisão sobre itens/bens seguráveis.

De pessoas, por exemplo, existem seguros de vida, odontológico, saúde, acidentes pessoais, entre outros.

A divisão se dá pelos tipos de risco apresentados ou pelo bem a ser segurado. Portanto, aproveite ao máximo os benefícios que o seguro lhe oferece, mas fique atento às armadilhas pelo caminho.

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