Maio Amarelo busca conscientização para a segurança no trânsito

SindSegRS participa do movimento que alerta para alto índice de mortes

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país com mais mortes no trânsito, atingindo mais de 40 mil vidas perdidas por ano. A maior parte dos óbitos se dá em decorrência de batidas frontais, como no caso de ultrapassagens em local proibido. No mundo, mais de 1,5 milhão de pessoas morrem todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito, de acordo com a OMS. Com o objetivo de conscientizar as pessoas em relação a estes dados, foi criada a campanha internacional Maio Amarelo.

Publicidade

O Sindicato das Seguradoras do RS (SindSegRS) apoia a iniciativa pois acredita que a educação e a conscientização são os melhores caminhos para que o trânsito seja cada vez menos letal. “Educar e conscientizar está entre as nossas prioridades no Sindicato. É preciso que as pessoas tenham consciência que o trânsito é uma responsabilidade de todos, sejam eles motoristas, passageiros, ciclistas, pedestres ou motociclistas. Vidas se perdem ou ficam marcadas para sempre muitas vezes por desatenção e isso é inadmissível”, explica o Presidente do SindSegRS, Guacir Bueno.

Para o Sindicato, observar as leis de trânsito é o primeiro passo para a prevenção. “O uso do cinto de segurança, por exemplo, pode ser a diferença entre viver ou morrer em caso de acidente. Para ciclista e motociclistas o capacete além de obrigatório é fundamental. Os limites de velocidades nas vias não estão ali sem motivo, foi feito um estudo para sua determinação. Desrespeitar o Código Brasileiro de Trânsito pode trazer bem mais que uma multa e uma dor de cabeça”, destaca.

No país, a segunda maior causa de mortes no trânsito são em acidentes envolvendo ciclistas e pedestres. Em 2015, foram 42.500 indenizações por morte e 515.750 indenizações por invalidez do Seguro DPVAT. Além do sofrimento pelas perdas e incapacitações decorrentes, calcula-se que os custos econômicos, com particular sobrecarga para o setor de saúde, podem chegar a 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Publicidade

Artigos Relacionados