Faturamento das seguradoras cresceu 4% em 2016

Confira o ranking das companhias

Os números do ano passado do mercado de seguros foram divulgados pelo Sindicato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP). O tradicional ranking das seguradoras funciona como um guia sobre os caminhos do setor. “Não é novidade que o ano de 2016 foi especialmente difícil para o setor de seguros, como para toda a economia brasileira. Apesar dos esforços da cadeia produtiva do setor, a crise se refletiu em nossos números, sobretudo no ramo de automóvel que teve queda nominal”, explica Alexandre Camillo, presidente da entidade sindical.

No ranking total, o faturamento das seguradoras em 2016 alcançou o montante de R$ 132,1 bilhões, com variação positiva de 4% em relação ao ano anterior. Se considerarmos o seguro obrigatório DPVAT, o montante sobe para R$ 140,8 bilhões, com variação de, praticamente, o mesmo valor. Embora tenha sido positivo, esse crescimento ficou levemente abaixo da taxa inflacionária no período. No ramo automóvel, o faturamento total (sem o DPVAT) foi de R$ 32,6 bilhões, com queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ramo patrimonial, a receita total foi de quase R$ 13 bilhões, com alta de 3%.

O ramo pessoas teve faturamento de R$ 34,2 bilhões, com variação de 3%. Já nos riscos financeiros, a receita foi de R$ 3,1 bilhões, com variação de mais de 10%. No ramo transportes, a receita foi de R$ 3,0 bilhões, com alta de 6%. Em saúde, a receita foi de R$ 36 bilhões, com variação de, aproximadamente, 11%. Nos demais ramos, a receita do segmento foi de R$ 10,3 bilhões, com variação de 9% em relação ao ano anterior.

“O Ranking das Seguradoras, como diz o próprio nome, também aponta as empresas que estão se destacando e conquistando a liderança em cada ramo, bem como traz os valores das operações. Dessa forma, o Sincor-SP disponibiliza valiosa informação para que os profissionais possam compreender o cenário atual e definir suas oportunidades de empreendedorismo”, afirma Camillo. “Os números de 2016 atestam a capacidade de inovação e dinamismo do setor, aliada à nossa força de trabalho, tanto dos seguradores quanto dos corretores, o que nos leva a acreditar em um 2017 melhor em resultados e evolução”, completa.