Camillo prega união da categoria diante de ameaças

Presidente do Sincor-SP participou do “Trocando Ideias”

Divulgação

Durante o 7º Trocando Ideias, realizado pela União dos Corretores de Seguros (UCS), em 20 de setembro, o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo) e vice-presidente Sudeste da Fenacor (Federação Nacional da categoria), Alexandre Camillo, respondeu aos questionamentos e anseios apontados pelos corretores de seguros.

Publicidade
C Josias & Ferrer no JRS

Na abertura do evento, Mara Borges Sutto, presidente da UCS, explicou o interesse dos associados em aprimorar o setor e o processo de levantamento dos pontos a serem discutidos. “Nossa carta é extensa, pois listamos todas as manifestações dos associados. Foram 26 pontos identificados como ameaças à profissão e 20 sugestões de pleitos para melhorias”.

Entre as ameaças apontadas pelos associados estão as corretoras que praticam a venda na internet, o novo perfil do cliente que busca soluções rápidas e preço baixo, a venda de seguro em canais bancários, a venda direta por parte das seguradoras, as associações de proteção veicular e a diferença de condições comerciais oferecidas aos corretores.

Para Alexandre Camillo, a grande maioria dos desafios apresentados acontece pelo potencial de desenvolvimento do mercado de seguros. “Por estarmos em destaque de crescimento, investidores e profissionais que estão em outros setores vão olhar para o nosso mercado e criar novidades. A cada dia recebo no Sincor-SP uma pessoa com ideia de tecnologia ou de como vender mais. Foi com essa percepção que montei no Sindicato o Comitê de Inovação, para dar mais atenção às ideias”.

Entre as sugestões, estava a criação de um canal de venda online para os sites das corretoras – o que Camillo adiantou que já está sendo desenvolvido pelo Comitê de Inovação, ações institucionais para coibir as práticas de vendas sem a presença do corretor de seguros e de seguros marginais – o que também vem sendo trabalhado pelo Sincor-SP e pela Fenacor, e o apoio de modelos de negócios que privilegiem o corretor de seguros.

Publicidade
C Josias & Ferrer no JRS

Como solução para grande parte dos pleitos, Camillo apontou o empreendedorismo, bandeira que defende desde o início de sua gestão no Sincor-SP. “Quando advogamos a questão do empreendedorismo é justamente para deixarmos de ser dependentes e passarmos a ser realizadores, desde o início busco contribuir com que os corretores sejam fortes e autônomos, que venha a inovação que vier, que eles possam agregar e se desenvolver de forma independente”.

Divulgação

Camillo elogiou o trabalho da UCS e a participação dos associados na busca pela evolução do setor, mostrando que existem aqueles que reclamam dos desafios da profissão, mas não buscam se associar a uma entidade como a UCS ou mesmo o Sindicato, e muitos, inclusive, não estão atentos nem mesmo ao processo de recadastramento da categoria, que é uma exigência legal para continuarem atuando. “Precisamos da participação e da união em torno de nossos objetivos. Que paremos de atirar pedras em nós mesmos, em nossas lideranças e instituições, e estejamos juntos dando força e representatividade aos nossos movimentos e líderes. Não serei eu ou qualquer pessoa sozinha quem irá aprimorar o mercado, mas essa união de forças entre corretores de seguros e suas entidades”.

Artigos Relacionados