Amil busca novo presidente

Informação é do colunista Lauro Jardim, de O Globo

A Amil está em busca de um presidente para suceder Edson de Godoy Bueno. Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, foi convidado para algumas conversas. As negociações, no entanto, não avançaram. O próprio Bueno está buscando o sucessor. As informações são do colunista Lauro Jardim, de O Globo.

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A operadora de planos nos ramos de saúde e dental, com quase seis milhões de usuários, encerrou 2015 com um prejuízo de R$ 107,5 milhões. O resultado representa uma redução de 62,7% em relação ao prejuízo registrado em 2014. O balanço foi impactado pelo desempenho do negócio de hospitais e centros médicos próprios, que apresentou um resultado patrimonial negativo de R$ 111,7 milhões no ano passado contra um resultado positivo de R$ 45,7 milhões em 2014.

A receita líquida da Amil, proveniente de pagamento de mensalidades dos convênios, aumentou 18,2% para R$ 14,6 bilhões em 2015. Já os custos médicos aumentaram 13,2% para R$ 11,7 bilhões. Com isso, a taxa de sinistralidade caiu de 84,7% para 81,5% no ano passado.

No ano passado, a Amil e suas coligadas fecharam sete aquisições. Entre elas, estão a compra do controle da COI­Clínicas Oncológicas Integradas, Hospital e Maternidade Promater, Hospital Santa Joana, de Pernambuco, Topimagem Serviços Diagnósticos, Dilab Medicina Nuclear e da Imed (serviços odontológicos). Também foram realizadas aquisições de participações minoritárias da Multiangio (laboratório de diagnóstico), Hemonefro (clínica de hemodiálise).

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Em 2012, a Amil foi vendida para a americana UnitedHealth por cerca de R$ 10 bilhões. Com capital aberto desde 1984 na bolsa americana, a controladora americana faturou US$ 102 bilhões no ano passado com 99.000 empregados trabalhando nos 17 países onde atua.

*Com informações de Lauro Jardim, Valor Econômico e Revista Exame.

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