15 mil novos casos de câncer de boca são registrados no Brasil anualmente

Dado mostra lacuna existente na prevenção garantida por planos odontológicos

“O que acontece na sua boca, não fica apenas na sua boca”. Partindo deste pressuposto, a informação tomou conta do Café do Clube de Seguros e Benefícios do Rio Grande do Sul. João Rodrigo Levandowski, diretor comercial regional da MetLife, trouxe dados que impactaram ao seleto público de corretores que participou do encontro na sede da Federasul, em Porto Alegre.

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É consenso que a saúde começa pela boca. Pequenas sujeiras na região da boca e nos dentes podem atingir outras áreas do corpo ao se desprenderem e percorrem a corrente sanguínea. Diabetes, complicações na gestação, infecção respiratória, doenças cardíacas e doenças da idade são algumas das enfermidades que podem se agravar por problemas na gengiva, dentes e boca.

Câncer de boca é algo que é identificado é tratado por dentista “é o sexto câncer mais frequente em homens e oitavo em mulheres, é um dos que há mais possibilidade de cura se tratado e identificado cedo”. “Não podemos esperar qualquer situação inesperada e diferente para procurar um dentista”, disse o executivo. Anualmente o Brasil registra 15 mil novos casos deste tipo de câncer.

O jogador Alexandre ficou tempos sem treinar por dores no joelho. Descobriram foco infeccioso na boca e três dias após o dentista identificar, ele voltou a jogar. “Para vocês verem, um problema que se possui na boca tirou um atleta de campo”, abordou Levandowski.

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Mais da metade do País não vai ao dentista pelo menos uma vez ao ano, diz uma pesquisa realizada pela Revista Exame. O Brasil é a nação com mais dentistas do mundo, possuindo as melhores faculdades e universidades na área. Tudo isso mostra uma imensa oportunidade de negócios, principalmente em relação as Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Segundos dados de estudo realizado em 2013, o pacote de benefícios é atraente para retenção de talentos, no Brasil, 49% respondeu que sim. “Se a empresa não tiver um bom pacote de benefícios, falo de grandes e pequenas empresas, ela não vai conseguir reter seus funcionários”, explicou. “Para a pequena empresa ser competitiva, ela tem sim que ter o plano odontológico para o seu quadro funcional”.

Os dados também apontam que um plano odontológico é o segundo benefício mais desejado por funcionários. Metade dos trabalhadores que possuem planos odontológicos no país o tem através da empresa em que trabalham. Tudo isso está relacionado com o crescente interesse nas modalidades realizadas através de desconto em folha. “O que muitas pessoas talvez não saibam, é que diferentemente do plano de saúde, o plano odontológico possui um custo extremamente baixo”. “Esse é um ponto muito importante para levar aos empregadores”, completou o palestrante.

Esta modalidade cresce 7% ao ano no Rio Grande do Sul. Apesar do número estar acima da média nacional, ainda existe um enorme espaço para crescimento. “Que tal trabalhar nossos lucros em tempos de crise? PME + Benefício Voluntário = dinheiro”, concluiu Levandowski.

Apenas 25% das pequenas e médias empresas possuem planos odontológicos. Nas multinacionais, o número salta para 77%. “Se vocês possuem plano de saúde e ele não possui odontológico, ele está incompleto”, reafirma. João Levandowski ainda aponta que o produto é de fácil contratação, pois, acima de 30 pessoas o plano odontológico não possui nenhum tipo de carência.

O evento, que arrecadou mais de 60kg de alimentos não perecíveis para destinar aos projetos apoiados pela Confraria Solidária (Confrasol), contou com a participação de diversos ícones do mercado segurador. Entre eles, o novo presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul, Guacir Bueno. Ricardo Pansera, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, também esteve presente.

Café do CVG - MetLife

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