O cliente pode comemorar?

Confiança do consumidor está em alta

A confiança do consumidor subiu 1,3 ponto entre agosto e setembro, de acordo com o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas. A pontuação é a maior desde janeiro de 2015 e acumula a quinta alta consecutiva, desde que atingiu o mínimo histórico no mês de abril. “A confiança dos consumidores continua sendo sustentada pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O descolamento recorde entre o ISA e IE mostra que mesmo após seis meses de melhora gradual das expectativas, a demora para que ocorra uma efetiva recuperação do mercado de trabalho ou da situação financeira das famílias vem levando à sustentação de uma postura cautelosa por parte do consumidor “, disse Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor, ao Portal G1.

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No último dia 15 deste mês foi comemorado o “Dia do Cliente”, data que está inserida no calendário oficial de diversos municípios brasileiros. A importância deste dia é fundamental, pois celebra o pilar básico para a sustentação de qualquer negócio.

“Antes dos anos 1980, o termo consumidor não era muito utilizado. Comprava-se ‘no caderno’, com promissórias… O cliente é a essência de qualquer negócio. É importante que o comércio comemore este dia”, explica José Luiz Silva, publisher da Revista Consumidor. José Luiz também comenta o fenômeno da judicialização, que impacta diretamente em diversos setores, como o da saúde complementar, por exemplo. “Questões relacionadas ao consumo devem ser resolvidas entre quem vendeu e quem comprou. O protagonismo deve ser desses dois atores: comprador e vendedor. Este diálogo é muito importante e o Estado deve dar cada vez mais liberdade, fornecendo ao cidadão a visão de que o mesmo possui direitos e deveres”, afirma.

Setor de seguros deve estar preparado para novos desafios

O mercado de seguro disponibiliza diversas opções de produtos aos consumidores. O corretor de seguros, no entanto, funciona como um consultor do cliente. É o especialista que fornecerá opções e explicará a que mais está encaixada na realidade e necessidade do contratante, sendo assim, peça fundamental desta relação de consumo. “Os clientes são vitais É preciso parabenizá-los, pois são muito especiais”, argumenta Jorge Olavo da Câmara Jaeger, corretor de seguros. Jaeger considera a transparência um dos pontos fundamentais para uma boa relação para com os segurados. “Todos podem cometer pequenos equívocos no dia-a-dia”, reitera ao enaltecer os planos de seguros de responsabilidade civil para profissionais do setor. “O corretor pode ser responsabilizado por uma inoperância realizada inclusive por causa de algum funcionário”, finaliza.

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Um artigo assinado pela advogada Paula Guitton reitera que o corretor deve ser visto como um profissional qualificado e legalmente habilitado, escolhido pelo segurado, detentor de conhecimentos técnicos específicos e necessários para a correta defesa e representação dos interesses do segurado, assessorando e orientando o cliente desde a negociação até a efetiva contratação do seguro e permanecendo responsável perante o segurado durante toda a vigência da apólice de seguro contratada. “Na apuração de responsabilidade do corretor de seguros serão aplicadas as regras da responsabilidade subjetiva clássica, mediante a comprovação da culpa, nos casos em que este assumir obrigações de meio, e as regras da responsabilidade subjetiva fundada na culpa presumida nos casos em que a obrigação assumida for de resultado”, analisa o artigo que pode ser conferido na íntegra.

A seguradora AIG, por exemplo, comercializa planos a partir de R$ 264,00, com opção de parcelamento em até quatro vezes sem acréscimos. É sempre bom lembrar que os valores variam de acordo com o perfil do segurado e coberturas contratadas.

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