Os perigos do sedentarismo
Falta de atividade física aumenta riscos de diabetes e doenças cardíacas
O sedentarismo é um dos principais riscos para a saúde da população mundial, alerta a MAPFRE Saúde. Os avanços tecnológicos e o desenvolvimento urbano facilitaram o dia a dia, cada vez mais corrido, mas também fizeram com as pessoas parassem de se movimentar. O Diagnóstico Nacional do Esporte, pesquisa do Ministério do Esporte, apontou que cerca de 45,9% dos brasileiros não praticam nenhuma atividade física.
Com a falta de movimentação, algumas partes do corpo entram em processo de regressão, ou seja, há atrofia dos músculos, perda de flexibilidade articular e até comprometimento de alguns órgãos. Além disso, o sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita e está relacionado a pressão alta, diabetes, obesidade, aumento do colesterol, câncer de cólon e reto e a problemas cardíacos.
“Trabalhos científicos mostram que 51% das doenças que acometem as pessoas estão vinculadas aos hábitos de vida”, comenta o Dr. Roberto Cury, responsável técnico da MAPFRE Saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como “pessoas inativas” aquelas que não praticam atividades físicas – no mínimo em grau moderado – por pelo menos 150 minutos por semana. Entretanto, o que define um sedentário não é a frequência na academia, mas aquele indivíduo que gasta poucas calorias por semana com quaisquer atividades.
Por isso, a MAPFRE Saúde lembra que algumas mudanças de comportamento simples podem melhorar a qualidade de vida, como deixar o carro na garagem quando for percorrer pequenas distâncias, subir e descer escadas ao invés de usar o elevador e, por que não trocar aquelas horas e horas de vídeo na internet por uma atividade com amigos?
Ou seja, frequentar uma academia (com disciplina) é muito bom, mas uma série de hábitos saudáveis, envolvendo atividades físicas, no seu dia a dia, já pode tirar qualquer um do arriscado grupo das pessoas sedentárias – além de tornar a sua vida muito mais interessante.
