Setor de seguros tem receita bruta de R$ 6,4 bi no primeiro semestre no Rio Grande do Sul

Sinistros diretos ficaram em R$ 1,7 nos primeiros seis meses de 2017

Mantendo o bom desempenho mesmo em momentos de crise econômica e recessão, o ramo de seguros encerrou o primeiro semestre de 2017 com receita bruta de R$ 6,463 bilhões entre seguros gerais e segmento de pessoas no Rio Grande do Sul. Em igual período, os sinistros diretos ficaram em R$ 1,756 bilhão. “Nosso mercado se mostra cada vez mais sólido e resiliente, conseguindo atravessar momentos turbulentos de maneira positiva e, o que é mais importante, auxiliando as pessoas na hora de proteger seus patrimônios”, afirma o presidente do Sindicato das Seguradoras, Guacir Bueno. A participação nacional do Estado nos prêmios diretos corresponde a 6,45% e nos sinistros a 8,03%.

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O presidente do SindSeg-RS, Guacir Bueno. Filipe Tedesco/JRS

Na comparação com igual período do ano anterior, a alta geral foi 4,40%. Em 2016, o prêmio direto do primeiro semestre foi de R$ 6,191 bilhões. Levando-se em consideração apenas o ramo de pessoas, o aumento no ano foi de 10,23%. Porém, os seguros gerais apresentaram recuo de 3,33% na arrecadação.

O segmento de seguros gerais, onde o principal integrante é o automotivo, apresentou uma receita bruta de R$ 2,573 bilhões no Estado, no primeiro semestre de 2017, mas com uma sinistralidade de 55,52%, correspondendo a R$ 1,428 bilhão. No segmento de pessoas – que compreende seguros de vida grupo e individual, VGBL e acidentes pessoais – a sinistralidade foi de 8,43% da receita bruta de R$ 3,889 bilhões no RS.

A nível de Brasil, o prêmio direto total do primeiro semestre ficou em R$ 100,223 bi, com o sinistro direto em R$ 21,871 bi (22%).

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