Solidez financeira: como atingir seus objetivos em 2018

Corretor de Seguros destaca que objetivos devem ser claros, com prazos e metas

Dados evidenciam uma tendência de que mais consumidores voltem ao sistema financeiro, uma vez que o percentual de famílias endividadas recuou de 61,3% em janeiro para 61,2%, em fevereiro. As famílias que se declararam muito endividadas ficou estável (13,6%), enquanto as que se declararam pouco endividadas subiu de 23,1% para 24,2% na mesma relação.

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O Corretor de Seguros e diretor comercial da PlaniLife Seguros e Previdência, Ricardo Rezende, foi consultado por JRS para elencar os pontos fundamentais que devem ser elencados para que a solidez financeira seja atingida no ano de 2018. O momento é de aproveitar o fôlego das férias de verão e traçar prazos e metas de forma objetiva, segundo o especialista.

O corretor de seguros Ricardo Rezende / Arquivo JRS

“É fundamental estar bem assessorado na hora de escolher onde aplicar suas economias, com alguém isento e que esteja em sintonia com os objetivos de poupança”

Pontos fundamentais para atingir a solidez financeira

Teremos pela frente um ano com vários eventos atípicos, como Eleições, Copa do Mundo e muitos feriados. Isso afeta diretamente a produtividade das empresas e, com isso, a renda circulante no mercado entre as pessoas em geral. Creio que um bom planejamento financeiro considera receitas versus despesas. Se tiver sobras, boas escolhas de investimentos, são sempre uma receita infalível. Claro que é fundamental estar bem assessorado na hora de escolher onde aplicar suas economias, com alguém isento e que esteja em sintonia com os objetivos de poupança.

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Como colher bons frutos

A recuperação da economia ainda não é plena, ocorre apenas em alguns setores. O que acontece, no geral, é que “paramos de piorar” e isto já é um alento para a população que passou por momentos de extrema dificuldade nos últimos três anos. Falando de investimentos, “colher bons frutos” é investir de forma consciente e de acordo com o que se deseja adquirir, seja um bem ou mesmo uma meta de poupança. As opções são inúmeras, dependendo do perfil de cada pessoa.

“O que acontece, no geral, é que “paramos de piorar” e isto já é um alento para a população que passou por momentos de extrema dificuldade nos últimos três anos”

Incremento de renda

Albert Einstein já dizia que “os juros compostos são a 8ª maravilha do mundo”. E isso é verdade para quem investe e, também, para quem está endividado! Creio que as pessoas devem ter em mente, conforme comentado anteriormente, objetivos financeiros claros, com um prazo para que estes objetivos e metas sejam alcançados. Investimentos bem feitos, juntamente com a força dos juros compostos, são uma excelente ferramenta de multiplicação de patrimônio. Também não podemos deixar de atentar para as questões fiscais, pois podemos, de forma legal, pagar menos impostos. Uma análise geral e sem conflitos de interesse, mirando o “como” e não “o que” (produtos) podem ajudar muito na conquista dos objetivos.

Mantendo a organização financeira

Controlar as receitas e as despesas, ter metas claras de onde quer chegar e quando e, ainda, qual o esforço de poupança necessário para tal. O brasileiro comum não é organizado com o seu dinheiro ou mesmo faz um bom planejamento da sua vida financeira, vide o que estamos discutindo atualmente sobre aposentadoria, só para dar um exemplo bem cotidiano.
Outro ponto relevante é observar onde as pessoas “aplicam” suas economias: as reservas em caderneta de poupança e fundos que cobram taxas altíssimas, com retorno líquido abaixo da inflação, são inacreditavelmente grandes! Fruto da falta de “preocupação” do brasileiro com o seu dinheiro, além de termos o hábito de aplicarmos em bancos e não junto a empresas independentes, através de uma orientação profissional, onde teríamos as mesmas garantias e melhores retornos ao longo do tempo.

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